A dois
Duas taças de vermelho vinho cor dos seus delicados sapatos do batom que cobria seus lábios Sua fala, seu riso de orelha a orelha Como a luz da chama acesa sobre a mesa Refletida na taça, no vinho na minha alma cigana, vermelha Duas alianças e um sentimento que nasceu, na curva do tempo que cresceu sem medo e revelou-se sem segredo, maduro puro de intenção, beleza e zelo Dias de sol, areia e mar Manhãs de frutas e alegria caseira Tardes para dormir e sonhar Beijos e carícias, madrugada inteira Duas almas e as luzes da cidade Noturna e inesquecível paisagem como a imagem da mulher amada Quanto mais a olhava mais a queria perto de mim Quanto mais a tocava mais a sentia dentro de mim Amantes da vida celebrando o amor sem fim Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 05/09/2009
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