Intervalos
Intervalos são como janelas que se abrem a percepção do mundo extra físico. A mediunidade é o mecanismo que permite o acesso a esse outro lado da mesma realidade. No intervalo entre a madrugada e o dia eu me lanço. Descubro paisagens inteiras pedaços de sonhos lugares estranhos, fronteiras que não são deste mundo. Caminho sem medo, aparentemente sem rumo, sem brilho acostumado a enxergar mais do que escuto, não me escondo e desfruto da ausência da fala previsível e mundana, que não engana este velho matuto. No intervalo entre a dor e a alegria eu descanso, agradecido pela amiga presença que me conforta, inspira e alivia, na poesia e na doença anjos da Divina Mensageria. Diga me, como seria viver neste plano de tantos perigos, de riscos, enganos e desvios não fosse sua presença amiga ao longo dos anos e das vidas? No intervalo entre o espaço e o tempo eu avanço, solto, mergulho para dentro de mim compareço ao santuário interior, onde a alma contempla seu próprio jardim, onde o cenário é palco para um único ator, onde uma palavra, um sentimento um mantra ou uma oração é uma gota de amor e energia emanada diante de sua Divina Fonte. O ponto de chegada é também o de partida. Ao seu oceano de Luz meu Pai me convida! Ao seu oceano de Luz meu Pai me conduz! Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 28/12/2010
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