O vale da dor e da esperança
No vale de lágrimas há Fátimas, Marias e Josés Noites frias, dias sem cor chão ferindo pés e dor Muitas vozes por vezes nenhum rosto Na boca um gosto de arrependimento Como um lento despertar não dá para contar o tempo só dá para olhar para trás e para dentro No vale de lágrimas o riso é um convite a loucura de quem perdeu mais que a vida não sabe e duvida Mas, espera a cura para a doença da alma No vale de lágrimas a esperança é o tesouro mais ansiado A lembrança do sabor de uma xícara de café de uma fruta bem doce apanhada no pé De uma corrida pelos campos em flor de tantos reencontros e abraços de amor Da visão do mar do sol beliscando a areia Do aroma do vinho do pão e da ceia No vale de lágrimas a realidade não permite a ilusão Ela define o sim e o não A causa e o efeito A pausa para o resgate e a oportunidade de reflexão Para um recomeço Para na hora certa estar de volta ao berço da nova encarnação Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 03/02/2013
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