Estrangeiro
A cidade sem rosto oposto de casa Que avança sobre a mata sem plano, sem data de homem que mata por nada que escolhe a caça e devora a vida manchando de sangue a praça e a avenida A cidade sem rosto oposto de bela Sem olhos de ver por ela a pobreza das ruas A poeira das suas sujas esquinas Nuas de esperança, perdida na dança de poderosas latrinas A cidade sem rosto oposto de lugar Para quem achar que vai encontrar prazer De tudo que há para ver o que sobra ao anoitecer é a solidão de um quarto um canal a cabo e a reprise de um velho filme A cidade sem rosto para ver e esquecer Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 28/01/2014
Alterado em 02/11/2015 Copyright © 2014. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |