A cidade vazia
A cidade dorme e conforme o carro avança pela madrugada, nada se move além da dança das folhas sopradas pelo vento Que como eu não cansa de percorrer corredores, calçadas, pontes e avenidas de uma cidade aparentemente vazia Cena com poucos atores os quais a escuridão convida a usar a noite para pensar no dia para pensar na vida que não para de acontecer Quantas crianças dormem agora? Quantos sonhos se desfazem lá fora? Antes mesmo do amanhecer... Com o vento a bater em cada porta e janela Pergunto por ela: a esperança Por uma cidade mais humana De alma mais bela E ela responde, antes mesmo que eu repita, "simplesmente depende apenas do amor de quem a habita” Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 09/07/2014
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