Branco
Quase cinza mas branco ainda Desce, fina névoa e cobre a cidade Guarda os segredos De ruas e becos sem idade De bocas mudas de fome e medo De rostos sem nome De olhos cegos de ódio De mentes doentes de ócio De mãos nuas, sujas e inocentes E das cartas cheias de saudade Branco Do silencio dos dentes esperando a palavra que cria e muda a vida Branco Do pedaço de papel aos muros da avenida Das frases escritas e ditas que silenciam as armas que devolvem a brancura dos dias Branca luz que trás a cura e inspira a paz Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 05/12/2015
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