Eterno Brilho
Pela janela Vejo que a noite chegou Tão depressa que não vi a tarde passar Parece que a noite nasceu da manhã Com tanta pressa que saiu escurecendo tudo O pátio, as varandas, o muro, o mar e nessa correria saiu pela rua afora Atropelando o dia Atropelando a vida E sem demora foi acendendo mais cedo as luzes da cidade Sob a noite a saudade reina solitária Ela sabe que sob o véu negro da noite nada será como antes Quanta história Quanta lembrança E como uma criança saltitante brilha, num céu com diamantes Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 17/07/2016
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