Rolling Stone
O rio da vida passa por meu corpo deixa suas marcas e pouco consigo percebê-las Pelas curvas feitas de dias de sol e tardes de chuva vou de uma a outra margem De que me valem as nuvens que passam? Vivo em outra espécie de mundo Sou de outro elemento Vou fundo Escorrego pelas corredeiras pelas fendas que a correnteza sulca na terra Buscando novos caminhos me aninho em outros braços Minha jornada nunca será solitária Seria contrária a minha natureza Ela é feita do magma forjada a fogo Vou pro jogo Como o barulho das águas Vou indo Quebrando o silencio das madrugadas Vou indo Para um dia terminar no mar E aí começar outra história Vou indo Pedra rolante, não crio limbo... Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 17/07/2016
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