Ameaça silenciosa
Entra pelos nossos olhos sem discurso No curso de cada dia passa quase desapercebida pelas ruas, calçadas e avenidas E em minutos entre sustos e viadutos essa agonia pode destruir sonhos de uma vida inteira E as crianças vão ficando pelo caminho Sei que é bobeira pensar que só acontece aqui Ela mostra sua cara por aí Disfarçada, nas anônimas vitimas assustadas Silenciada, nas vitrinas e janelas engradadas Condenada, nas placas mensageiras de ameaças E as crianças vão chorando pelo caminho Além da violência escondida em cada esquina que sem alarde vai avançando sobre a cidade Há sinais visíveis por toda parte até onde não se imagina E enquanto não acontece a nova chacina As crianças vão morrendo pelo caminho... Claudio Lima
Enviado por Claudio Lima em 08/04/2017
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